A Ufologia Brasileira perdeu de forma inesperada um de seus principais pilares. Claudeir Covo, nascido em São Paulo, completaria 62 anos em 09 de junho passado, mas faleceu vítima de infarto na cidade que amava, em 05 de maio. Formado em engenharia elétrica e com especialização em ótica, instrumentação elétrica e eletrônica, logo cedo teve sua atenção despertada para a Ufologia, ao acompanhar o desenvolvimento tecnológico espacial. Seu fascínio por máquinas, especialmente as de outros planetas, o acompanhou por toda a vida — ele mantinha na sala de estar de sua casa um relógio de parede cujos ponteiros se moviam em sentido anti-horário. “É para mostrar que o tempo é relativo”, dizia bem humorado.
Quando começou seus estudos ufológicos, na década de 70, já vazavam a primeiras insinuações de que estranhos objetos não identificados pareciam monitorar o programa espacial e a ação de nossos astronautas em órbita da Terra, o que excitava o adolescente. Como sempre acontece nesses casos, uma vez tendo sua atenção voltada para a questão, dificilmente alguém se afastará dela — e o natural é que a Ufologia o seduza por toda a vida. Com Claudeir não foi diferente. Ele tanto se entusiasmou pelo fenômeno que, logo cedo, em 1975, fundou o Centro de Estudos e Pesquisas Ufológicas (CEPU), entidade que desativaria em 1994 para lançar um projeto maior, o Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA), que perdura até hoje. Em 2006, Claudeir e sua segunda esposa, Paola Lucherini Covo, fundaram também a TV Infa Online, com o propósito de divulgar vídeos e imagens ufológicas, igualmente em plena atividade.
A notícia do falecimento do coeditor da Revista UFO Claudeir Covo, no começo de maio, causou profunda dor em todos. Mas um dos mais legítimos representantes da Comunidade Ufológica Brasileira e homem que ajudou a construir a credibilidade da Ufologia no país deixou um forte legado para o futuro.
Como ufólogo, Claudeir Covo sempre agiu com a responsabilidade, o profissionalismo e o rigor que o tema exige. Tinha a noção exata de que em qualquer entrevista ou texto, tudo o que negamos ou afirmamos, discutimos e divulgamos, tem vital importância para a credibilidade de nossas ações — e não são todos os ufólogos, infelizmente, que agem pautados por tais princípios. O ambiente ufológico, por não estar integrado à comunidade científica, também se presta — e muito bem — aos mal intencionados de costume. Infelizmente, verificamos com frequência desconcertante testemunhos dados publicamente de conclusões errôneas ou precipitadas, ora por açodamento, ora por inaptidão ou leviandade — atitudes que fatalmente arrastam para o descrédito o nosso trabalho. Nessas horas, a crítica não nos perdoa, e Claudeir sabia disso e tentava alertar seus companheiros.
Saber quando falar e calar
Nesse ambiente conturbado, o ufólogo, ao lado dos estudiosos do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV) — a entidade que produz a Revista UFO e sinônimo de seriedade no país e no mundo —, foi uma exceção e um exemplo. Com sua conduta ilibada, sua determinação em alcançar a verdade sem se deixar levar por conclusões dúbias e de vida curta, soube preservar, para o bem da Comunidade Ufológica Brasileira, a difícil prerrogativa que tanto custa ao ego de cada um de nós: saber calar quando o bom-senso assim exige. Calar, se o que vamos dizer já foi dito antes e nada vai mudar. Calar, se alguém tem algo melhor a dizer e que pode mudar alguma coisa. “Não entro em disputas inúteis com quem quer que seja. Faço o meu trabalho o melhor que posso e todos podem tirar suas conclusões a respeito”, dizia Claudeir. Esse era justamente seu estilo, sem buscar notoriedade em nome da Ufologia.
Fonte=REVISTA UFO | EDIÇÃO 190 | julho de 2012
Quando começou seus estudos ufológicos, na década de 70, já vazavam a primeiras insinuações de que estranhos objetos não identificados pareciam monitorar o programa espacial e a ação de nossos astronautas em órbita da Terra, o que excitava o adolescente. Como sempre acontece nesses casos, uma vez tendo sua atenção voltada para a questão, dificilmente alguém se afastará dela — e o natural é que a Ufologia o seduza por toda a vida. Com Claudeir não foi diferente. Ele tanto se entusiasmou pelo fenômeno que, logo cedo, em 1975, fundou o Centro de Estudos e Pesquisas Ufológicas (CEPU), entidade que desativaria em 1994 para lançar um projeto maior, o Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA), que perdura até hoje. Em 2006, Claudeir e sua segunda esposa, Paola Lucherini Covo, fundaram também a TV Infa Online, com o propósito de divulgar vídeos e imagens ufológicas, igualmente em plena atividade.
A notícia do falecimento do coeditor da Revista UFO Claudeir Covo, no começo de maio, causou profunda dor em todos. Mas um dos mais legítimos representantes da Comunidade Ufológica Brasileira e homem que ajudou a construir a credibilidade da Ufologia no país deixou um forte legado para o futuro.
Como ufólogo, Claudeir Covo sempre agiu com a responsabilidade, o profissionalismo e o rigor que o tema exige. Tinha a noção exata de que em qualquer entrevista ou texto, tudo o que negamos ou afirmamos, discutimos e divulgamos, tem vital importância para a credibilidade de nossas ações — e não são todos os ufólogos, infelizmente, que agem pautados por tais princípios. O ambiente ufológico, por não estar integrado à comunidade científica, também se presta — e muito bem — aos mal intencionados de costume. Infelizmente, verificamos com frequência desconcertante testemunhos dados publicamente de conclusões errôneas ou precipitadas, ora por açodamento, ora por inaptidão ou leviandade — atitudes que fatalmente arrastam para o descrédito o nosso trabalho. Nessas horas, a crítica não nos perdoa, e Claudeir sabia disso e tentava alertar seus companheiros.
Saber quando falar e calar
Nesse ambiente conturbado, o ufólogo, ao lado dos estudiosos do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV) — a entidade que produz a Revista UFO e sinônimo de seriedade no país e no mundo —, foi uma exceção e um exemplo. Com sua conduta ilibada, sua determinação em alcançar a verdade sem se deixar levar por conclusões dúbias e de vida curta, soube preservar, para o bem da Comunidade Ufológica Brasileira, a difícil prerrogativa que tanto custa ao ego de cada um de nós: saber calar quando o bom-senso assim exige. Calar, se o que vamos dizer já foi dito antes e nada vai mudar. Calar, se alguém tem algo melhor a dizer e que pode mudar alguma coisa. “Não entro em disputas inúteis com quem quer que seja. Faço o meu trabalho o melhor que posso e todos podem tirar suas conclusões a respeito”, dizia Claudeir. Esse era justamente seu estilo, sem buscar notoriedade em nome da Ufologia.
Fonte=REVISTA UFO | EDIÇÃO 190 | julho de 2012
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